Ah, nostalgias! Deve ser da idade, acabo por ser afectado, agora ou depois, por este sintoma, por vezes irritante, outras, laudativo! Dou comigo a vasculhar os sótãos do Youtube e a descobrir, seja o My Sweet Lord (e o tão belo e triste Isn't a Pitty) do George Harrison, algumas coisas dos ABBA (meu Deus, que piroso me estou a tornar! Aquilo sabe a chá e torradas!), os Procol Harum e, mais recentemente, o Rick Wakeman e o seu Journey to the Centre of the Earth!
É pomposo, emfatuado, redundante, ridículamente épico, por vezes previsivel ou pouco original ( o Ed. Grieg deve estar há anos às voltas no túmulo!) mas apaixonante e intenso! Farto-me depressa, confesso, mas sobretudo aquela abertura faz-me lá voltar, fiel e submisso!
Outro valor acrescido à obra, é que ajuda a repensar a obra do Júlio Verne! Assim, não precisamos apenas reimagina-lo com a sua escrita entusiasmada mas cinzenta, cheia de anotações geográfico-científicas tantas vezes já tomadas pelo sépia das coisas velhinhas, mas surge-me sobretudo como um visionário poeta, rico em imaginário fabuloso e delirante, com um cariz fortemente onírico. Embora, para isso, o George Meliés já tivesse feito o seu trabalho, muitas décadas antes do já velho Rick...
Após o SMS aqui estou a vasculhar com prazer o conteúdo do teu blog.
ResponderEliminarUm abraço de parabéns e continua que vais bem.
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